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quinta-feira, 15 de agosto de 2013

Casais que duram para sempre.

"Acho tão bonito casais que duram. Não importa o tempo, o que vale é a intensidade. Querer estar junto vale muito mais do que estar junto há 20 e tantos anos só por comodidade. Sei que estou falando obviedades, mas hoje vi um casal de velhinhos na rua. Acho que o amor, quando é amor, tem lá suas dores bonitas. A gente vê uma cena e o coração fica emocionado. Nos dias de hoje, com tanta tecnologia, com tanta correria, com tanta falta de tempo, com tanto olho no próprio umbigo e nos próprios problemas, com tanta disputa pelo poder, pelo dinheiro, por ter mais e mais, sei lá, acho bonito ver um casal de velhinhos na rua. A mão, enrugadinha, segura a outra mão. A outra mão, por sua vez, segura uma bengala. Falta equilíbrio, sobra experiência. Falta a juventude, sobra história para contar. Falta uma pele lisa, sobram marcas de expressão que contam segredos. Envelhecer não é feio. Em tempos de botox, a gente devia olhar um pouco para dentro. De si. Do outro. Do amor."

segunda-feira, 12 de agosto de 2013

assim será.

A vida é feita de vitórias e derrotas, tudo depende de nós e da maneira como encaramos cada etapa, cada degrau, cada pedra do caminho, cada decisão, de agarrar ou não oportunidades, de sonhos, de superação de medos. Quem disse que seria fácil o trajecto? que a vitória seria sempre uma constante? Assim como um traçado cardíaco, assim é vida, muitas vezes rítmica, outras arrítmica, é preciso é manter esta linha em constante "altos e baixos", e nunca deixa-la entrar em fibrilhação, tornando-se uma linha recta e parada.
Do somatório de todo o percurso percorrido, é preciso, é essencial que aprendamos a superar os momentos baixos da vida, e aproveitar os altos o máximo possível, a vida é de facto dois dias, o que hoje é, amanhã tudo pode mudar, o eterno pode mudar em segundos, o provisório idem. Os obstáculos existem para que nós os superemos, para criarmos defesas, para testar o nosso limite, para nos superar a nós próprios.
Não somos perfeitos, nem de longe nem de perto o seremos algum dia, mas se soubermos dar valor ao que temos, e por-mos todo o nosso coração na nossa obra, podem ter a certeza que será a mais perfeita de todas, porque quando fazemos as coisas, e depositarmos nela toda a nossa alma, a alegria instalar-se-à ao nosso redor e nós seremos invadidos por um bem estar imbatível. Como chegar lá?
Jamais, nunca,  abandonar o caminho, e mesmo que por vezes este se apresente sombrio, no fim haverá sempre uma luz, e mesmo que inicialmente se apresente fraca, quase que invisível, é preciso acreditarmos que ela está ali, e por algum motivo ela existe, e é lá que está o objectivo, é fundamental, sonhar, acreditar e alimentar, como ? Fácil, fazer o que se ama, estar com quem se ama, nunca vi nenhuma grande batalha ser vencida sozinha, grandes batalhas são feitas com a união, amor, amizade e força dos que nos rodeiam, daqueles que estão sempre "aqui ao lado", aqueles que estão no nosso coração, aqueles que muitas vezes quando caímos, levantam-nos e erguem-nos, mostrando-nos que acreditam em nós, mas que a grande transformação, o grande degrau está dentro de nós, "tens que acreditar em ti"!
Nada é fácil, tudo exige esforço, "nada cai do céu, só a chuva, se queres muito uma coisa tens que ser tu mesma a fazê-lo e a lutar por isso", a vida é como tratar de uma planta, temos que saber cuidar bem dela, dar-lhe valor, alimenta-la.
Todos temos dias maus, todos temos as nossas barreiras, mas todos temos também capacidade para as ultrapassar, elas existem para isso mesmo, para serem derrubadas, contornadas.
Posso ter sido muitas vezes derrotada, mas sempre lutei até à última, porque enquanto houver 1% de fé, haverá 99% de hipóteses. Já derramei lágrimas, já perdi pessoas que amo, mas sei que de alguma forma, elas permanecem sempre comigo, em cada passada que dou, em cada sorriso, em cada olhar, em cada vitória, em cada derrota, em cada batalha, mas também ganhei GRANDES e FANTÁSTICAS Pessoas.
É preciso continuar, é necessário alimentar o sonho, esperança, e continuar...


Precisa-se.

Eu não preciso que o tempo pare na sua totalidade, mas que pare apenas no meu pensamento, por entre memórias, e pequenos momentos. Não quero muito, apenas ter espaço, para encaixar aquilo que gosto de fazer, e ainda que agora seja quase que impossível, até o "im"Possível, é capaz de se tornar real. Por vezes só preciso disto e sinto que conquistei o meu lugar, a minha paz de espírito, por vezes preciso de agitação movimento, novidade, aventura, suspense, e até mesmo aquele reboliço de pensamentos, que me faz perder numa constante e diária viagem. No entanto preciso de estabilidade, de certezas, saber onde devo ir, onde posso estar, ou que posso fazer... Outras quero estar apenas ali, quieta por entre a imensidão do mundo, do meu mundo, perdida por entre palavras, páginas, imagens e cores. Noutros dias preciso de um porto de abrigo, de abraço, de um simples "estou aqui", pois tenho fases de me sentir cheia, repleta de energia capaz de transbordar e contagiar, outras completamente desamparada, incapaz de sair do meu cantinho, pois não me sinto segura em lado nenhum...

quarta-feira, 7 de agosto de 2013

"Por quem faço o que faço?"






«Sobre as coisas a que nos dedicamos perguntamos: "porque faço isto?", "porque faço aquilo?". Mas não interessa tanto o "porquê", interessa o "por quem". É que o "porquê" deixa-nos ainda no território cómodo da nossa casa - ou pior ainda, deixa-nos fechados na nossa cabeça. Já o "por quem" abre janelas e portas na nossa interioridade, obriga-nos a dar passos para fora, ajuda-nos a perceber que a melhor razão para fazer alguma coisa não é um pensamento; é o amor a alguém concreto. E quanto mais purificado for esse amor, mais percebo que mesmo "por mim" faria ainda demasiado pouco; mas "por ele", "por ela", "por estes" ou "por aqueles" sou capaz de entregar até a minha própria vida. Assim, a pergunta é: "por quem faço o que faço?".»
...Porque independentemente de tudo, eu tenho sempre um motivo para lutar, e mesmo que me muitas vezes me magoem, eu manter-me-ei leal a mim mesma e fiel ao meu coração, porque prefiro viver de consciência tranquila do que com ela pesada, e porque sinto tudo de todas as maneiras. 
Sempre terei uma força que me faz ir à luta, mesmo que muitas vezes me apeteça desistir, tal como as estrelas posso nem sempre vê-las mas saberei que elas sempre existem... Porque por mim faria sempre demasiado pouco, mas por "ele", "ela", "eles", "estes", "aqueles" sou capaz de dar o melhor de mim, por isso a pergunta que me faz mover, lutar, acreditar, e continuar será... "Por quem faço o que faço?"